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Bolo e velas pelos 70 anos da Biblioteca Municipal Vianna Moog – 11/11/11

 

Aniversário do espaço foi comemorado ontem.

Foto: Tiago da Rosa/GES

Mais um capítulo da história da cidade foi contado ontem. Os 70 anos de fundação da Biblioteca Municipal Vianna Moog foram celebrados entre funcionários, autoridades e convidados, com direito a bolo, velinhas e o tradicional parabéns à você. O silêncio, originalmente preservado em bibliotecas, foi quebrado por lembranças e experiências vividas ao longo de tantos anos de história.

O coordenador do Centro de Cultura José Pedro Boéssio, Jari Maurício da Rocha, falou da importância do espaço como ponto de convergência. “É uma biblioteca viva. Foi um investimento grande para torná-la um ponto de convergência, de circulação e cultura. Além do acervo ela oferece à cidade galerias de arte, auditório, espaço para exposições e palestras, além do concurso literário Sérgio Farina’’, destacou.

O processo de modernização da Biblioteca Municipal se iniciou em 2005, com investimentos em reformas estruturais, acervo e informatização. O prefeito Ary Vanazzi lembrou de períodos de transição que a cidade viveu e que em todos, de alguma maneira, a biblioteca esteve presente. “Cada governante, em seu tempo, tem uma contribuição para a construção da biblioteca”, ressaltou.

Informatização e prêmio

Facilitar o acesso ao acervo por meio da informatização, foi uma das grandes conquistas destacadas pelo secretário de Cultura, Pedro Vasconcellos. A implantação do software Pergamu possibilita ao usuário a consulta, reserva e renovação dos livros pelo computador, acessando o link da biblioteca no site (www.saoleopoldo.rs.gov.br). “Todos os investimentos feitos aqui têm se refletido no número de usuários, hoje em torno de 29 mil’’, disse o secretário. Pedro Vasconellos lembrou ainda do Prêmio Biblioteca do Ano do Rio Grande do Sul, concedido pela Câmara Rio-Grandense do Livro este ano para a Biblioteca Municipal. Além do acervo, o prêmio justificou-se pela grande circulação de usuários e de atividades culturais oferecidas à comunidade.

Descentralizar, um desafio futuro

Descentralizar a biblioteca, criando acervos em todos os cantos da cidade foi o desafio anunciado pelo secretário de Cultura, Pedro Vasconcellos para os próximos meses. A proposta é implantar sete pontos de leitura contemplando todas as regiões do Município. Os pontos serão concentrados em Organizações Não Governamentais já selecionadas, entre elas a Lenon Joel pela Paz, no bairro São Miguel. “As bibliotecas comunitárias, com acervos de até três mil livros, vão ampliar o acesso das comunidades à leitura’’, disse o secretário de Cultura.

Acervo será de 56 mil exemplares

A solenidade de comemoração pelos 70 anos da Biblioteca Municipal foi marcada pela entrega simbólica de três mil livros que em breve estarão somados ao acervo de 53 mil obras. Os exemplares adquiridos com recursos do Ministério da Cultura, foram selecionados a partir de sugestões de usuários e referências da Biblioteca Nacional e atendem a todos gêneros literários, como explica a bibliotecária Daiane Andrade. “O grande diferencial desta coleção nova é justamente a diversidade de títulos, da literatura infantil à livros técnicos e dicionários’’, disse.

Mudança de nome

Em 1939, intelectuais começaram a discutir a viabilidade de criar uma biblioteca na cidade. Entre eles estava Clodomiro Vianna Moog, que mais tarde se consagraria como um dos principais escritores do País. Em 1941 a biblioteca foi fundada, mas foi em 1943 que passou a funcionar, na Rua Independência, com o nome do escritor Olavo Bilac. A mudança do nome ocorreu em 2007 a partir da Lei Nacional do Livro instituída pelo Governo Federal, que garante ao cidadão o acesso aos livros e a ampliação de espaços destinados à literatura e justificou-se justamente por Vianna Moog compor o grupo que vislumbrou um espaço dedicado à literatura.

Memória viva

Em 1974, após passar por vários endereços, a Biblioteca Municipal era inaugurada na Praça 20 de Setembro, durante o governo de Henrique Prieto, hoje vereador na cidade. “Há 42 anos o então prefeito Olímpio Albrecht encaminhava um projeto à Câmara para ceder a área de 22 mil metros quadrados para a construção do quartel da Brigada Militar, mas a ideia, aos poucos foi descartada e deu origem à construção da nova biblioteca’’, disse. “A iniciativa foi de Olímpio e quando assumi dei continuidade. Hoje, mais de 30 anos depois estou aqui, como vereador e com muito orgulho em dizer que é uma das melhores bibliotecas do Estado’’, completou.

O mais antigo

José Augusto Carvalho, 47 anos, viveu as transformações da Biblioteca Municipal. O funcionário mais antigo da casa, com 30 anos de atividade, começou como uma espécie de faz tudo. Com o tempo, Zé (como é chamado por todos) foi se qualificando, fez cursos dentro e fora do País, sempre com o apoio de outra figura legendária da biblioteca, o ex-diretor João Moura. “Fiz de tudo, mas me especializei em restauração. Vi muita coisa errada, livros estragados, com folhas arrancadas, mas hoje as pessoas cuidam mais”, disse. Participar da festa de 70 anos é um orgulho para José Augusto. “Me emociono, principalmente por ver as coisas mudarem tanto e para melhor.”

Fonte: Jornal VS

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Posted by timoteosouza on 13:50. Filed under , , . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Feel free to leave a response

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