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Museu de São Leopoldo abre as portas para o passado do Vale do Sinos - 20/11/2011

 

Museu trabalha na restauração de materiais

Foto: Rodrigo Rodrigues/GES

Museu trabalha na restauração de materiais

 

 

Uma porta aberta ao caminho para uma viagem no tempo. No Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, está à disposição um dos mais relevantes acervos da imigração germânica no Rio Grande do Sul, com ênfase especial para o Vale do Sinos. O local é uma fonte inesgotável de histórias, fatos e ideias ao alcance de todos. Sobretudo para os que buscam inspiração e paralelos para contar o passado e planejar o futuro, como poderá se perceber na reportagem que se inicia nesta página e se estende por mais duas.

São Leopoldo, onde está o museu fundado em 1959, foi sede da estação final da pioneira linha ferroviária do Rio Grande do Sul, inaugurada em 1874, que ligava Porto Alegre à cidade. Em 1876, estendida, a ferrovia chegou a Novo Hamburgo. Passados 135 anos, a expectativa com a chegada do trensurb em terra hamburguense deve acabar em breve, com a conclusão da obra e a provável realização de ato solene de inauguração. Solenidade certamente semelhante a que está eternizada na pá de prata que marcou o início das obras do trem no Vale do Sinos no ano de 1871. A ferramenta está sob a guarda do museu Visconde de São Leopoldo e é um exemplo claro de como o passado pode muito dizer sobre o futuro.

O presidente do museu, José Carlos Eggers, conta que a entidade foi criada com o propósito inicial de guardar as relíquias da imigração germânica. “Apesar da sede aqui em São Leopoldo, o Visconde é uma criação regional, que escolheu a cidade por ser o marco zero da imigração alemã”, justifica. Eggers lembra que o idealizador do Museu foi o professor Telmo Lauro Müller. “Tivemos importantes colaborações dos municípios de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom, Sapiranga, Taquara, Rolante, Montenegro, São Sebastião do Caí, Feliz e Nova Petrópolis naquela época”, acrescenta o diretor da entidade, Márcio Linck.

O acervo, que segue em permanente construção, é formado por uma variada gama de materiais e objetos, enriquecido pela miscigenação dos povos que habitam o Vale do Sinos. São cerca de 250 mil documentos, datados desde o tempo do Império, 14 mil livros, grande parte dedicada à cultura alemã, cerca de 14 mil fotos, produzidas desde 1880, e 357 títulos de periódicos, como jornais e revistas. Mas há muito mais, como poderá conferir quem se aventurar pelo local. “É uma fonte infinita para pesquisa, que retrata a busca pela valorização do elemento germânico e mostra, por exemplo, os modos de vida urbana e na colônia”, exemplifica Linck.

COMO VISITAR

De segunda a sábado, das 14 horas às 17h30. O ingresso custa 2 reais por pessoa. Para grupos e pesquisas, agendar horário pelo telefone (51) 3592-4557. Outras informações em www. museuhistoricosl.com.br

Fonte: Jornal VS

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Posted by timoteosouza on 14:54. Filed under , , . You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. Feel free to leave a response

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