Sapucaia - Jovem encontrada sem vida em construção pode ter sido asfixiada.
Sexta, 06 de Janeiro de 2011
Informalmente, Polícia foi alertada sobre possível asfixia mecânica.
Agentes da equipe de investigação da 2.ª Delegacia de Polícia de Sapucaia do Sul, seguem intrigados e buscam pistas que possam esclarecer as circunstâncias que teriam levado a jovem Jaqueline de Souza Marques, 25 anos, a morrer em meio a uma casa em construção, no bairro Jardim, em Sapucaia, em 2 de janeiro. Informalmente peritos do Posto Médico legal (PML), de Canoas, teriam informado aos agentes sapucaienses que a causa da morte teria sido asfixia mecânica. No entanto, para fazer qualquer afirmativa mais incisiva sobre o caso, o chefe de investigação da DP, o escrivão Leandro Corrêa, diz que vai aguardar o laudo preliminar solicitado ainda ontem aos peritos. “O documento deve ser remetido de 10 a 15 dias.’’
1 - O corpo de Jaqueline apareceu misteriosamente em uma casa em construção, bairro Jardim, em Sapucaia do Sul, cedo da manhã de 2 de janeiro. Ela estava caída de bruços, já sem sinais vitais.
2 - Naquele dia, nem agentes da Polícia Civil, nem os peritos do Posto Médico Legal e menos ainda a Brigada Militar constataram sinais de violência no corpo da jovem. Tão pouco indícios de briga ou luta corporal no local onde fora encontrada. A obra fica na Rua Daltro Filho.
3 - Jaqueline estava bem vestida. Usava sapatos de salto (cor-de-rosa) e tinha muitas tatuagens pelo corpo. A suspeita é que ela estivesse voltando de uma festa e que a morte ocorrera durante aquela madrugada.
Vítima tinha 3 filhos
Mãe de três filhos, dois meninos (de 6 e 4 anos) e de uma garotinha de 3 anos, Jaqueline morava com os filhos na Vila Trensurb, no bairro Sete. “É preciso cautela. Asfixia não quer obrigatoriamente dizer que ela tenha sido estrangulada. A vítima pode ter se engasgado. Até agora, ouvimos o irmão e uma amiga’’, comenta Corrêa, que confessou ter acreditado inicialmente que se tratava de uma morte natural. O chefe da seção de investigação salienta que o irmão não ajudou muito, pois como não morava com Jaqueline não sabe descrever detalhes da vida da garota. “Apenas disse que a irmã estava em um baile, uma casa noturna, na Avenida João Pereira de Vargas’’, diz.
Avessa a drogas e ao álcool
Com relação a amiga, a mesma relatou que elas saíram juntas de casa e admitiu que estavam no tal baile. “Elas ficaram juntas a maior parte do tempo. Porém, a amiga teria deixado a festa muito antes de Jaqueline, que ficou na companhia de outras pessoas.’’ De acordo com o policial civil, todas as pessoas ouvidas, formalmente e informalmente, contaram que desconhecem o envolvimento da vítima com drogas. “Todos disseram que ela era avessa a drogas e bebida. Além disso, naquela noite, Jaqueline não tinha dinheiro e também não estaria envolvida afetivamente (namorando).’’
Polícia Civil procura outras testemunhas
Corrêa explica que a equipe trabalha para identificar outras possíveis testemunhas que possam apontar indícios. “Estamos em contato com a Guarda Municipal e a prefeitura para tentarmos imagens das câmeras do município. Queremos ter acesso as imagens da câmera que está suspensa entre a Avenida João Pereira de Vargas e a Rua Justino Camboim.’’ O escrivão afirma que outras pessoas deverão ser ouvidas na semana que vem.
Fonte: Jornal VS
Posted by timoteosouza
on 06:33. Filed under
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