Ataques a joalherias preocupam a Polícia - 14/11/2011
Ação de criminosos em áreas comerciais deve aumentar até o fim do ano
Os assaltos contra joalherias e relojoarias devem aumentar com a proximidade do fim do ano, deixando comerciantes, clientes e autoridades preocupados. Os ataques mais recentes, com pelo menos dez casos registrados desde setembro, deixaram até uma vítima. Em Sapucaia do Sul, uma mulher morreu na sexta-feira atingida por uma bala perdida disparada pelo dono de uma relojoaria que estava sendo roubada. Três ladrões foram presos pela Brigada Militar.
Câmeras de vídeo nas lojas podem auxiliar na identificação de criminosos
Crédito: reprodução / tv record/ cp
Uma parte das ocorrências registradas está sendo investigada pela Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de Porto Alegre. O delegado Guilherme Wondracek, que comanda o Deic, avalia que, além da tradicional elevação dos assaltos no fim de ano, o mundo do crime segue muitas vezes um modismo, com uma mesma prática delituosa sendo copiada por vários bandidos. Em relação aos ataques ocorridos nos últimos tempos, Guilherme Wondracek considera prematuro avaliar quantas quadrilhas estão atuantes neste momento. "Por enquanto não temos indícios de que os assaltos estão sendo cometidos por gente de fora", acrescenta o diretor do Deic. Ele pede a colaboração dos proprietários de joalheria e relojoarias para que sempre registrem as ocorrências e instalem câmeras de vídeo, visando facilitar a identificação dos criminosos. A contratação de segurança privada também é sugerida.
Responsável pelo Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), o coronel Silanus Mello lembra que os roubos no setor caíram neste ano. Ele acredita que a operação Papai Noel, desencadeada em dezembro pela BM, vai coibir o crescimento dos ataques, pois haverá reforço de policiamento nas áreas comerciais. O comandante do CPM reforça a importância do registro dos casos. "Eles servem como alerta e indicadores do que está ocorrendo", ressalta, explicando que a BM monta sua estratégia de combate ao crime. O coronel Silanus Mello acredita ainda que são poucas as quadrilhas em ação.
Fonte: Correio do Povo